O Dongwon Global Terminal, no porto de Busan, na Coreia do Sul, reinaugurado há três meses num espaço totalmente automatizado, introduziu inteligência artificial IoT (internet das coisas), big data, hyper automation (idealização de automatizar todos os processos que podem ser automatizados) e digital twin (tecnologia que espelha a realidade) nas inovações do terminal.
A vice presidenta da Associação do Parque Industrial e Portuário da Alemoa (AMA), Rose Fassina, apontou a complexidade desenvolvida para que o terminal alcançasse este nível de inovação. “O modelo que vimos aqui é de uma relevância muito grande. Não sei quanto tempo demoraremos para alcançar um sistema tão complexo assim, mas estamos no caminho”.
O diretor presidente da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), Murillo Barbosa, considera que essa tecnologia chegará ao Brasil. “É o nosso futuro. Teremos que, em algum momento, perseguir essa automação”, conta ele, destacando que o processo dentro do terminal muda com a robotização. “Os caminhões com motoristas são atendidos do lado de fora e por um guindaste”.
SEGURANÇA
Eduardo Freire, CEO da Yaman, instituição que atua no ramo de vigilância patrimonial, enxergou na automatização um aumento de segurança. No caso patrimonial, ele presume que “com uma movimentação muito menor de pessoas dentro do terminal, o controle de acesso fica menor e mais eficiente”.
Em relação à segurança do trabalho, Freire evidencia que há uma tendência à redução de acidentes. “Só tem máquinas trabalhando no terminal”. Angelino Caputo, conjuntamente, apontou a segurança nas operações. “Com tarefas repetitivas e arriscadas, a tendência mundial é que não sejam mais desempenhadas por pessoas”.
Fonte: A Tribuna.
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