Nitrato de amônio: 900 mil toneladas no Porto em 2023

Outro tipo de preocupação para as comunidades do entorno da área portuária é o nitrato de amônio. Embarcações como produto também já foram chamadas de “navios-bomba”. Bastante usada na produção de fertilizantes, no entanto, a substância não provocou nenhum tipo de acidente nos últimos anos, de acordo com a Autoridade Portuária de Santos (APS). 


A operação com este tipo de produto acontece desde a década de 1970. Segundo a APS, o nitrato de amônio é descarregado na Margem Direita, em Santos, em cais público, sendo desembarcado do navio diretamente para caminhões que o transportam para fora do Porto. 


Na Margem Esquerda, o armazenamento ocorre no Terminal Marítimo do Guarujá (Termag). O nitrato amônio movimentado é o Classe 5 (oxidante), destinado ao uso agrícola. Por si só, não é inflamável ou explosivo – é necessária uma combinação de fatores de risco para causar um acidente, como confinamento, existência de produtos inflamáveis no mesmo local, alta temperatura, entre outros. 


“No Termag, ele é submetido a monitoramento rigoroso de temperatura e umidade e misturado a calcário para dar maior estabilidade”, afirma a APS. 


MOVIMENTAÇÃO SEGURANÇA 


Um levantamento da APS,  mostra que, no ano passado, foram movimentadas cerca de 900 mil toneladas de nitrato de amônio desembarcadas em Santos. Considerando apenas janeiro deste ano, foram 41 mil toneladas. 


Para garantir a segurança, segundo a APS, os operadores atuam utilizando, obrigatoriamente, funil ecológico e kit de atendimento a emergências, acompanhados por equipes de fiscalização de Operações e de Segurança do Trabalho/Meio Ambiente da APS. 


Na Margem Esquerda, para realizar o armazenamento, o terminal conta com autorização da Cetesb, e segue as orientações técnicas sobre armazenagem estabelecidas pelo Exército.


Fonte: A Tribuna Jornal Santos

Foto: Reprodução 


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