As restrições começaram neste mês e seguirão, pelo menos, até fevereiro, período no qual embarcações percorrem milhares de quilómetros a mais para realizar entregas.
No mês de novembro, iniciou-se um processo restritivo de navios no Canal do Panamá, que deve ser realizado até fevereiro, devido a mudança climáticas, que apresentou uma seca. As circunstâncias devem interferir no comércio de petróleo, bens de consumo e alimentos, considerando os milhares de quilómetros adicionados nas rotas dos meios de transporte.
Outubro foi considerado o mês mais seco já registrado no Panamá. Apenas 18 navios serão permitidos, diariamente, dados estes que, em comparação a 2022, têm uma redução de 50%.
Desvios de rota
Os possíveis percursos de veículos -envolvendo o Canal de Suez, regiões entre Estados Unidos e Chile, além do sul da América Latina- resultarão na queima de combustível, e, consequentemente, no aumento do custo do frete.
Conforme a transportadora Advance Gas, diminuir o tempo de espera custou US$2,85 milhões. Oystein Kalleklev, CEO desta empresa, relata que: “pagou o valor para ‘furar a fila’, na próxima semana”. A maior parte de cargas de gás propano dos EUA foram deslocadas à Ásia.
Fonte: Jornal O Estado de SP
Foto: Arnulfo Franco/Associated Press