A Petrobras enfatizou a intenção de retomar a participação na Refinaria de Mataripe, na Bahia, antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM). Durante uma teleconferência, o diretor financeiro da estatal, Sergio Caetano Leite, apontou que a instituição tem explorado duas propostas: a volta da estatal à refinaria e a entrada de um planejamento de biorrefino do Mubadala, próximo das instalações da Refinaria.
Em 2022, Mubadala assumiu como acionista majoritário da RLAM, que pertencia à petroleira. Leite afirmou que, para a produção de combustível de aviação renovável, pode ser interessante, pois, o mercado está aquecido e existe uma demanda para a compra.
“A qualidade do projeto em si está em análise, conta com integração com a refinaria, mas um não é excludente de outro.” por enquanto, a Acelen, operadora de Mataripe e o Mubadala não comentaram oficialmente o assunto.
Foi informado que a estatal está buscando compreender o formato da parceria até o final deste primeiro semestre. Há dúvidas se a estatal pode adentrar novamente no capital de Mataripe e, possivelmente, controlar o acionista da instituição.
Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos, afirma que a Petrobras não tem a propensão de ser minoritária, em caso de retorno ao negócio: “As premissas do mercado de hoje são muito diferentes de quando a negociação aconteceu. Quando a Petrobras fala em explorar as sinergias do ativo, me parece que isso seria mais viável através de uma posição majoritária.”
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