A indústria nacional de maquinários se realça pela capacidade de inovação e adaptação e, dentro de um parâmetro global, a capacidade energética é um diferencial competitivo. No cenário atual, influenciado pela necessidade de práticas sustentáveis, a eficiência energética colabora de maneira significativa para a redução de custos operacionais e para a melhoria da competitividade do segmento no mercado internacional.
A capacidade energética se define pela habilidade de realizar mais atividades com o menor consumo de energia, pois, a utilização de correntes elétricas demonstram uma parcela expressiva nos custos de produção. No Brasil, o consumo de energia industrial representa quase 40% do valor de tudo que é produzido, em sua maioria proveniente de fontes hidrelétricas.
Mesmo que sejam renováveis e mais ‘limpas’ que a média mundial, as fontes não estão isentas de impactos ambientais. Por isso, é fundamental ter compreensão sobre avanços já atingidos e os desafios que persistem. Instituições brasileiras têm se mostrado cada vez mais envolvidas na utilização de tecnologias que apresentam melhor performance energética.
Entretanto, apesar dos avanços, o mercado industrial brasileiro ainda enfrenta problemas substanciais para a mutação energética efetiva. A complexidade e o custo do sistema tributário nacional, são atributos negativos que dificultam o investimento em tecnologias mais assertivas.
A melhoria energética é uma pauta que pode potencializar o Brasil como um pilar para a competitividade industrial e sustentabilidade econômica. O país, com seu gigantesco potencial energético, as fontes renováveis e sua capacidade industrial, cria oportunidades para ser líder em eficiência energética. Estar na liderança não reforçará, apenas, a posição no mercado internacional, mas também contribuirá para um futuro sustentável para as próximas gerações.
Fonte: A Tribuna.