APS nega filas e afirma que ampliação cabe aos terminais

A Autoridade Portuária de Santos (APS) informou, em nota, que a atracação de navios no Porto de Santos está normal. “Alterações de escalas de embarcações são naturais e não significam atrasos,uma vez que decorrem de diversos fatores: conveniência dos operadores marítimos e portuários, clima, desembaraço documental, dentre outras situações menos comuns “. 


De acordo com a APS, em 2023 ocorreram 5.452 atracações, que resultaram, em média, em 15 a 16 atracações por dia, cerca de 460 por mês. “A única interferência na navegação é o clima, mas, quando a praticabilidade não está afetada, não há atrasos na saídadenavios”. Quanto à expansão da oferta de berços de atracação, a gestora do Porto de Santos ressaltou “que cargas são movimentadas por operadores privados” e que responde apenas “pela infraestrutura pública” do complexo. 


MOVIMENTAÇÃO 


A APS mencionou ainda que, em 2022, foram movimentados em torno de 5,7 milhões de TEU e que os terminais de contêineres têm investido no aumento de suas capacidades operacionais. 


“No final de 2022, a Santos Brasil homologou a ampliação de seu cais em mais de 220 metros, com previsão de aumentar a capacidade do terminal para 2,4 milhões de TEU/ano. Em 2023, a DP World aumentou o cais em 200 metros, ampliando a capacidade em 200 mil TEU/ ano. Desta forma, a projeção da APS é de que, até 2030, as atuais condições atendam perfeitamente o movimento e o crescimentoprevisto”. 


Por fim, a APS disse que a capacidade de movimentação de contêineres será beneficiada “com o encerramento de uma disputa de mais de dez anos”, referindo-se à transferência do terminal da Marimex, de Outeirinhos, para a área do antigo Teval, na entrada de Santos. 


A mudança de local é devido à instalação de uma pera ferroviária que atenderá aos terminais de grãos. Ainda de acordo com a APS, “este terminal retroportuário ficará próximo ao terminal de contêineres da BTP, que teve o arrendamento da área prorrogado por mais 20 anos após o término da vigência atual (até 2047). Com a prorrogação, está previsto o adensamento de área e a obrigatoriedade de investimentos por parte da arrendatária, para aumentar sua capacidade de movimentação”.


Fonte: A Tribuna Santos Jornal

Foto: Reprodução 


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