De olho nas cargas soltas e a granel, a HXtos, startup criada em 2012 no Porto de Santos, desenvolveu um software que leva o nome da empresa para atender toda a cadeia logística de ponta a ponta, desde a origem na fábrica, exportador ou produtor até seu destino.
“A ideia surge a partir da identificação de uma lacuna significativa no setor logístico portuário envolvendo carga solta, como celulose, aço, entre outras, e granel, casos soja, milho, açúcar e fertilizantes. As soluções disponíveis até então estavam majoritariamente direcionadas para a operação de contêineres, deixando de atender às demandas particulares desse segmento”, recorda o cofundador e CEO da HXtos, Luiz Simões.
A intenção da Solução TEXtos é além de Sistema Operações Terminais, mas representará chave para o controle, gestão logística e inteligência em ambientes portuários, recintos alfandegados e armazéns gerais que lidam com esse tipo de carga. O processo abrange agendamento, recebimento, armazenagem, planejamento de embarque e muito mais.
“Nossa solução se integra perfeitamente com as exigências da Receita Federal do Brasil – e demais órgãos anuentes – e se conecta a qualquer ERP (planejamento recursos empresariais) de destaque, como SAP e TOTVS, proporcionando um atendimento completo, eficiente e integrado com todas as etapas do processo”, explica Simões.
“Isso garante 25% mais agilidade na recepção e armazenagem da carga, permitindo aumento de 30% na produtividade e nos processos de planejamento e replanejamento de embarque”, completa. Atualmente, o software está em três terminais no Porto de Santos,um e Itaqui, no Maranhão, e há projetos internacionais iniciados.
“Atualmente, 72% da celulose exportada no Porto de Santos passa pela solução HX, assim como 40% do volume total de celulose exportado no Brasil”,calcula o cofundador e CEO da HXtos.
INOVAÇÕES
A última inovação do programa é a Hatch List. Após planejamento e embarque da viagem, a solução permite que o porto de destino consulte e identifique as cargas e sua distribuição no porão do navio por cliente ou produto. É possível também a subdivisão da remessa para que o exportador realize o processo de venda nas águas. E as novidades não param, mas atingem outros aspectos.
“Para este ano, almejamos aumentar nossa participação no volume de celulose exportado no Brasil, além de estabelecer parcerias estratégicas para as soluções voltadas para grãos e expandir nossa presença além das fronteiras do mercado brasileiro”, projeta Simões.
Fonte: A Tribuna Jornal Santos
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