A automatização de atividades portuárias é uma realidade já explorada no exterior e que pode dinamizar ainda mais o dia a dia do setor em território brasileiro, que já vê passos serem dados nessa direção.
Em 2015 começou a funcionar a área de expansão do “terminal fantasma” da APM Terminals situado no Porto de Roterdã na Holanda, que é especialista em alta tecnologia portuária e referência no assunto.
Cerca de 80% dos movimentos das máquinas são automatizados, controlados por programas de computadores que fazem as leituras dos containers por câmeras. As operações manuais restantes (20%) ocorrem remotamente.
A utilização de robôs para otimizar as operações e aumentar a segurança dos trabalhadores foi implantada no terminal de modo que facilitasse o trabalho dentro do Porto. Também foi pioneiro na implementação de plataforma de Internet das Coisas (IoT), integrando dados de sensores para otimizar operações e melhorar a eficiência.
O diretor da empresa T2S, Ricardo Pupo Larguesa, cita que a automação oferece eficiência operacional inigualável, mas não está isenta de desafios, visto que há preocupações sobre o impacto no nível empregatício, mas que sem dúvidas a tecnologia pode ser implantada nos Portos do Brasil.
Autor: Ted Sartori
Fonte: Jornal A Tribuna
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