Ainda que não considere que o Porto de Santos atingiu o limite de sua capacidade, a Autoridade Portuária de Santos (APS) “entende que é oportuna a ampliação da capacidade acima da demanda. A APS mantém diálogos constantes junto a todos os terminais de Santos, com vistas ao atendimento satisfatório de 100% das cargas da região de influência do Porto”, afirma, em nota.
A gestora do cais apontou que tem trabalhado na proposta de atualização do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, ferramenta de planejamento que precisa ser constantemente acompanhada e revisada, “com o
objetivo de harmonizar a capacidade dos terminais à dinâmica do mercado, garantindo o escoamento eficiente das cargas que tem como origem ou destino o Porto de Santos”, aponta, em nota.
A APS menciona a destinação de áreas nas regiões do Saboó, em Santos, incluindo o espaço greenfield (que não tem nenhuma estrutura pré-existente) ao terminal da BTP e da Prainha, em Guarujá, à Santos Brasil.
“Caso sejam viabilizados adensamentos destas áreas aos terminais da Santos Brasil e BTP, superaremos o cenário originalmente previsto no PDZ (8,3 milhões TEU por ano), alcançando 9 milhões de TEU de capacidade em 2040”, projeta
a APS. “Cumpre destacar que existem ainda outros projetos propostos na área do complexo portuário, com potencial de viabilização de novas capacidades no horizonte de longo prazo”, emenda.
SUGESTÕES
Com a finalidade de mitigar os gargalos existentes, como o de armazenagem e deslocamento de contêineres, o diretor executivo Claudio Loureiro afirma: “Seria importante retomar leilões, promover investimentos em terminais com capacidade de receber navios maiores e mais eficientes, ampliando o armazenamento de carga e mantendo a alta produtividade do navio”.
Fonte: A Tribuna.
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