Obras do túnel submerso Santos-Guarujá poderá sair do papel por meio de Parceria Público Privada

A Autoridade Portuária de Santos (APS), dará início às audiências públicas sobre as obras do projeto do túnel submerso Santos-Guarujá. Considerada a maior obra de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, o projeto tem orçamento calculado em R$ 5,8 bilhões.

 

No último dia 11, em Brasília, o presidente da Autoridade Portuária, Anderson Pomini, encontrou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, para discutir o cronograma da obra. 

 

A ligação seca entre as duas margens do Porto de Santos, poderá sair do papel a partir de 2024 e 2025, com conclusão entre 2028 e 2029. A APS, pretende construir o túnel através de uma PPP (Parceria Público Privada) e deve dispensar a participação do governo estadual de São Paulo no projeto e na gestão após o término da obra.

 

Inicialmente, o governo Lula (PT), pretendia construir por meio de obra pública, com verbas da União, do estado e da própria autoridade portuária. Agora, a ideia é que o valor de R$ 5,8 bilhões seja dividido entre a Autoridade Portuária e o setor privado.

 

A APS contratou um estudo de modelagem econômica que deve demonstrar se a PP é viável, mas a avaliação dificilmente haverá um parecer em direção contrária. Cerca de R$ 3 bilhões estão no caixa da autarquia, que devem ser investidos no projeto da obra.



Fonte: A Tribuna Jornal | Diário do Litoral 

 

Foto: APS/Divulgação 

 
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