A gerente de projetos e Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Mariana Cavassin, defendeu na última quarta-feira (17), que o projeto de retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, é robusto, viável economicamente e tem retorno positivo para a estatal. O objetivo principal é ampliar a capacidade de produção nacional de diesel.
As obras da refinaria foram paralisadas em 2015, após a descoberta do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Naquele momento, apenas a primeira fase havia sido concluída – com inauguração em 2014.
A refinaria é vista pelo TCU (Tribunal de Contas da União), como um exemplo de “como uma ideia virtuosa e promissora pode se transformar num malogro comercial bilionário”.
Nesta quarta-feira, Cavassin informou que a Petrobras informou que gastou US$ 18 bilhões no projeto.
Com a retomada, a estatal pretende ampliar a capacidade de processamento de petróleo dos atuais 100 mil para 260 mil barris por dia. A capacidade chegará a 130 mil com ampliação da unidade existente em 2025.
A Petrobras estima que a obra vai gerar 30 mil empregos diretos e indiretos em Ipojuca (PE), onde está instalada. A mobilização de pessoal para a segunda refinaria começa em 2024 e o pico das obras deve ocorrer em 2025.
Autor: Nicola Pamplona
Fonte: Folha de São Paulo
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